quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Amar os animais

(foto: Pretinho, um cãozinho que foi abandonado em uma das clínicas em que trabalho, com a pata fraturada. Foi tratado, ficou manquinho, mas é um doce de cãozinho, e está à procura de um dono que dê muito amor e atenção a ele!)
Ser veterinária é amar animais. Mas vai além disso. É compartilhar dos momentos difíceis, é tentar sempre o seu melhor e jamais esquecer que os animais podem não falar, mas eles demonstram o que sentem com o olhar. Muitas vezes vejo colegas examinando os animais sem nem mesmo olharem para eles. Aliás, vejo isso acontecer também em medicina humana. Acho que nós, que trabalhamos com saúde, jamais devemos esquecer que estamos lidando com vidas, com seres vivos que têm sentimentos, no mínimo. E isso vale também para quem os pega, os donos/proprietários/pais... A responsabilidade não diminui simplesmente porque um cão, um gato ou outro animal não fala. O que mais me deixa infeliz é quando atendo um animal que já está mal há muito tempo... Isso corta meu coração, mais ainda quando percebo que mesmo tratando o problema imediato, o bichinho não vai ter mais amor ou atenção por causa disso. Ser veterinária tem muitos, muitos ótimos momentos, mas também há os momentos ruins, como esses... Por isso, eu peço, sempre, que não maltratem os animais. Eles não têm malícia, maldade, nenhum deles. E só o que querem é o nosso amor!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Le vieux et son chien


LE VIEUX ET SON CHIEN

S'il était le plus laid
De tous les chiens du monde,
Je l'aimerais encore
A cause de ses yeux.

Si j'étais le plus vieux
De tous les vieux du monde,
L'amour luirait encore
Dans le fond de ses yeux.

Et nous serions tous deux,
Lui si laid, moi si vieux,
Un peu moins seuls au monde,
A cause de ses yeux.

Pierre MENANTEAU